Segundo
dados da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor em2009, a cervicalgia (dor
na coluna cervical) afeta de 30 a 50% da população geral dentre esses 15%
experimentarão cervicalgia crônica (>3 meses) em algum momento de suas
vidas. Não raramente o comprometimento de estruturas na coluna cervical leva a
dores irradiadas para os membros superiores (Braquialgias) podendo induzir a
diagnósticos equivocados de tendinite, síndrome do túnel do carpo etc.
A cervicobraquialgia
é uma inflamação da coluna cervical (pescoço) com dores irradiadas para os
membros superiores (braços, antebraços e mãos).
A dor é o sinal de alarme de que
o nosso corpo sofre com algum dano ou lesão. “Dependendo do grau, esse incômodo
pode tornar a vida limitante e deixar a pessoa impossibilitada de realizar
tarefas diárias”.
Junto à dor, é comum
aparecer fadiga muscular, sensação de formigamento (Parestesias), e nos
casos mais graves, o músculo pode ser atrofiado. São sinais que podem ou não
ser bem localizados. Podendo se propagar pelo corpo, pois os nervos que saem da
coluna cervical possuem ramificações que se estendem por ombros, cotovelos,
antebraços, mãos, dedos e cabeça (região da nuca).
Outros sintomas dessa inflamação
são fraqueza, flacidez, perda dos reflexos, falta de coordenação, perda de
força no punho e dificuldade para realizar tarefas com as mãos.
Em quem convive com
a cervicobraquialgia fora de controle, também podem ser comuns dores na
parte posterior da cabeça.
Normalmente, os sintomas irradiam só
para um membro, exceto nos casos em que há compressão intensa, como uma hérnia
de disco acentuada.
Para
evitar problemas sérios, é preciso detectar as causas das dores e seguir um tratamento
adequado. O diagnóstico da cervicobraquialgia é feito através de uma avaliação
clínica e exames como Raio X ou ressonância magnética. Para o tratamento surtir
efeito, são necessários repouso, medicações sempre prescritas por especialistas
e sessões de fisioterapia. Esses procedimentos são fundamentais para reduzir a
dor e a inflamação nervosa.
Em todas condições o tratamento manipulativo é altamente indicado, além das
patologias intrínsecas da coluna cervical como os processos degenerativos e as
hérnias discais. É importante frisar que esta é uma região que responde muito
ao estresse emocional, que colabora para a perpetuação das disfunções orgânicas
já citadas. As técnicas quiropráxicas de manipulação cervical e torácica e as
técnicas miofasciais oriundas da osteopatia e a mobilização neural têm
demonstrado fortes evidências de eficácia nestas condições, apresentado alívio
comparável a medicações para dor comprovadamente eficientes, porém com
resultados mais rápidos, duradouros e com menos efeitos colaterais.
Muitas pessoas ainda tem medo das manipulações cervicais, devido a mitos que se
espalharam e continuam se espalhando a muito tempo, mas podemos assegurar que
um fisioterapeuta devidamente treinado em quiropraxia identificará facilmente a
presença de contra-indicações á determinadas técnicas e oferecerá um tratamento
manipulativo seguro e eficiente. Estudos demonstraram que o risco é mínimo: em
torno de 1 caso para cada 10 milhões de manipulações. O risco é menor do que
tomar medicamentos como o paracetamol ou a aspirina, que podem provocar, por
exemplo, complicações gastrointestinais importantes.
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