sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Ressonância Magnética não é o exame definitivo para detectar a causa da lombalgia.


Bertilson BC, Brosjo E, Billing H, Strender LE. Assessment of nerve involvement in the lumbar spine: agreement between magnetic resonance imaging, physical examination and pain drawing findings. BMC Musculoskeletal Disorders 2010,11:202.
Esta pesquisa foi desenvolvida em Estocolmo (Suécia) pela equipe médica de um Centro de Medicina Comunitária e do Departamento de Radiologia do Ersta Hospital.
Este estudo surgiu da observação desses médicos de que os achados do exame de Ressonância Magnética (RM) muitas vezes não correspondiam ao da avaliação clínica em pacientes com compressão nervosa na coluna lombar. Sendo assim, eles tiveram como objetivo da pesquisa verificar a prevalência, sensibilidade, especificidade e valor preditivo da compressão nervosa visível na RM em relação aos achados de envolvimento nervoso detectado no exame físico e desenho da dor.
De fevereiro a setembro de 2004 todos os 123 pacientes que procuraram o departamento de radiologia do Ersta Hospital para fazer RM da coluna foram convidados a participar da pesquisa. Destes, 61 entraram nos critérios de inclusão da pesquisa (idade entre 18 e 80 anos, sem histórico de cirurgia, sem doença fatal, compreensão do idioma sueco, não conhecido do avaliador físico e que tenha feito RM da coluna lombar).
Na metodologia, primeiro o paciente foi solicitado a marcar em um desenho do corpo humano, o local onde ele sentia dor. Esse desenho foi entregue ao examinador, que antes de saber qualquer outra informação, já tinha que preencher um questionário com sua impressão inicial sobre o envolvimento nervoso: sim/não, direito/esquerdo/bilateral, grau 1 ou 2 (grau 2 significa comprometimento mais grave), e provável(is) segmento(s) envolvido(s) na coluna.
O segundo teste foi uma avaliação física estruturada, feita em aproximadamente 30 minutos, por um dos dois autores da pesquisa que têm experiência de 20 anos com medicina ortopédica. A avaliação constou de uma ficha com testes de trofismo, sensibilidade (ao toque e a uma picada), reflexos e função motora, palpação de tender points e vértebras, testes de mobilidade da coluna cervical/torácica/lombar, alongamento neural, compressão/tração cervical e lombar.
A terceira avaliação foi a RM lombar, que foi analisada por dois radiologistas independentes seguindo um protocolo estruturado. Eles preencheram o protocolo duas vezes: antes e depois de ler o histórico do paciente, feito pelo médico que indicou a RM para o mesmo.
A idade média dos 61 pacientes foi de 60 anos, 49% do sexo feminino. Todos (100%) acreditavam que a RM esclareceria a causa do seu desconforto, e 85% estaria disposto a se submeter a uma cirurgia, caso o resultado do exame indicasse a necessidade. O tempo médio do início da lombalgia foi de 14 anos, e 44% referiu desconforto na perna/pé há mais de 2 anos.
A confiabilidade inter-avaliador para a RM foi de moderada a boa nos segmentos L2-L3 e L3-L4, mas de pobre a regular nos segmentos L4-L5 e L5-S1. Não houve diferença entre a avaliação antes e depois dos radiologistas lerem o histórico dos pacientes.
Na RM, 30 pacientes (49%) apresentaram comprometimento nervoso. O segmento mais acometido foi o L4-L5. A patologia discal mais prevalente foi a desidratação discal (93%). A desidratação discal, redução da altura do disco e protrusão discal foram encontradas em mais de 1 segmento em mais de 50% dos pacientes.
No exame físico, o achado mais prevalente foi o distúrbio da função motora (80%) e o menos prevalente foram os distúrbios da sensibilidade ao toque (57%). O segmento mais acometido foi o L4-L5.
No desenho da dor, o padrão de distribuição neuroanatômica de desconforto indicou o envolvimento nervoso originado na coluna em 95% dos casos. O segmento mais acometido foi o L4-L5.
Nos testes de correlação entre os três métodos de avaliação, a compressão nervosa detectada na RM foi mais concordante com o desenho da dor do que com o exame físico. Mas quando se tratou do segmento L4-L5 e L5-S1, o teste que concordou mais com a RM foi o de sensibilidade ao toque nos dermátomos.
Com relação à sensibilidade dos testes, foi encontrado que a presença de achados de envolvimento nervoso nos testes do exame físico e no desenho da dor confirmados na RM variou de 10 a 20% (dependendo do teste). Isso significa que apenas 10 a 20% das vezes em que foi encontrado envolvimento nervoso lombar nos testes físicos e avaliação do desenho da dor, isso foi confirmado pela RM.
Com relação à especificidade dos testes, foi encontrado que a ausência de achados de envolvimento nervoso nos testes de exame físico e no desenho da dor confirmados na RM variou, na média geral, de 85 a 92%, dependendo do teste e do segmento analisado. Mas no segmento L4-L5, esse valor variou de 61 a 77%. Isso significa que, para o segmento L4-L5, em 23 a 39% dos casos em que os testes físicos e a avaliação do desenho da dor encontraram que não havia envolvimento nervoso, a RM encontrou envolvimento nervoso.
O valor preditivo positivo (VPP) é a proporção de verdadeiro positivo entre todos os indivíduos com teste positivo. A média do VPP para os segmentos entre T11 e S1 variou de 18 a 42%. Mas no segmento L4-L5 variou de 22 a 78%. Isso significa que a probabilidade de um paciente diagnosticado com envolvimento nervoso na RM ter a confirmação dos demais testes variou de 22 a 78% no segmento L4-L5.
O valor preditivo negativo (VPN) é a proporção de verdadeiro negativo entre todos os indivíduos com teste negativo. A média do VPN para os segmentos entre T11 e S1 variou de 56 a 83%. Mas no segmento L4-L5 variou de 28 a 56%. Isso significa que a probabilidade de um paciente diagnosticado sem envolvimento nervoso na RM não ter o problema em todos os outros testes variou de 28 a 56% no segmento L4-L5.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que o envolvimento nervoso visível na RM é significativamente menos prevalente e pouco concordante com o exame físico e os achados baseados no desenho da dor. Em outras palavras, o exame físico e os achados pelo desenho da dor do paciente não suportam a tese de que a RM seja o método diagnóstico de escolha para detectar envolvimento nervoso originado na coluna vertebral.
A baixa sensibilidade (10 a 20%) da RM para detectar envolvimento nervoso em pacientes com testes neurológicos positivos significa que, na grande maioria dos casos, o problema identificado na clínica não é confirmado na RM. Neste estudo, 100% dos pacientes acreditavam que a RM (finalmente) explicaria a causa da dor que já durava, em média, 14 anos, mas aproximadamente metade dos pacientes receberam o diagnóstico de nenhum envolvimento nervoso na coluna lombar visível na RM. Isso leva o clínico a considerar o problema do paciente como sendo de origem “não-específica”, e encaminhar o paciente para tratamentos paliativos ou psicoterapêuticos.
Os autores sugerem algumas possibilidades para a baixa concordância entre os resultados da RM e os outros testes: 1) o paciente realiza o exame de RM deitado, o que alivia a pressão nos discos e pode dar a falsa impressão de não-envolvimento nervoso; 2) hérnias de disco anteriores podem deixar sequelas por muito tempo, e isso pode ser interpretado como falso envolvimento nervoso pela RM; 3) citocinas inflamatórias provenientes de discos lesionados, instabilidade funcional associada a protrusão discal e restrições causadas por lesões disco-ligamentares podem provocar dor irradiada com comprometimento nervoso na coluna, e muitas vezes isso não é detectável na RM; 4) achados menores na RM (como desidratação, redução da altura e protrusão discal) talvez possam ser consideradas causas potenciais de envolvimento nervoso.
Por fim, os autores concluem dizendo que “um exame físico e uma análise do desenho da dor na avaliação das disfunções lombares, principalmente em pacientes com sintomas ‘invisíveis’ à RM, podem indicar que esses sintomas são menos ‘inespecíficos’ ou menos psicossomáticos do que se acreditava até então, e que os pacientes podem precisar de tratamento específico para o envolvimento nervoso”.
Responsável: Ft. Ms. Jailson Ferreira
Fonte:

http://fisioterapiamanual.com.br/fisioterapia-cientifica/2012/11/08/a-ressonancia-magnetica-nao-e-o-exame-definitivo-para-detectar-a-causa-da-lombalgia/

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estudos apontam que não há correlação entre tamanho da hérnia de disco e seus sintomas


Imagens não podem determinar a  necessidade de cirurgia!!!!
Antes de se submeter a uma cirurgia, opte por um bom tratamento conservador.  
Estudos apontam que não há correlação entre tamanho da hérnia de disco e seus sintomas.
Acompanhe os estudos apresentados abaixo:

Modic et al.(1995) não observaram relação de dor e incapacidade com o tamanho do disco herniado, comportamento ou tipo de hérnia. Matsubara et al. (1995), ao relatarem sobre 32 pacientes de disco lombar herniado tratados conservadoramente observaram em estudos por Ressonância Nuclear Magnética (RNM) repetidos feitos na fase aguda, aos 6 e 12 meses após apresentarem as seguintes reduções da área transeccional do tamanho do canal vertebral da herniação, que:

  • a RNM original mostrou que o canal vertebral ocupado pelo disco herniado era 32%, 29% seis meses após e 25% um ano após.
  • O tamanho da herniação do diosco havia diminuido 20% em 34% dos pacientes, de 10 a 20% em 28% dos pacientes e permaneceu inalterado em 38% dos pacientes após 1 ano.
  • Sintomas e sinais não estão relacionados com o grau de redução da herniação do disco.
Imagens não determinam o tratamento ou a necessidade de cirurgia.

Gonski (1995) relata que a imagem não decide o tratamento a ser empregado em cas de hérnia. Observações clínicas não evidenciaram que imagens de RNM determinam se a cirurgia é indicada.
Boos et al. (1995) observaram que:
  • 96% dos pacientes com sintoma de dor lombar e/ou ciática apresentaram evidências de herniação do disco ao exame de RNM (o que já era esperado)
  • Entretanto, 76% dos pacientesassintomáticos mostraram tambémuma herniação do disco na coluna lombar ao exame de RNM.
Fonte: J.M.Cox.- Low back pain- mechanism, diagnosis and treatment (Dor lombar- mecanismo diagnóstico e tratamento). Ed. Manole, 6 edição


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cirurgias sendo indicadas sem necessidade.


24.05.12 05:34
Por: Jorge Brandão | Comentários: 2 Comentários
Por: CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
Cirurgias de coluna, especialmente as de hérnia de disco, estão na mira do governo dos EUA. Os custos com esse procedimento passaram de US$ 345 milhões em 1997 para US$ 2,24 bilhões em 2008.
Como pano de fundo, há os conflitos de interesses entre cirurgiões e a indústria de próteses (pinos, placas e outros materiais), que já estão sendo investigados pelo Congresso.
A suspeita é que os médicos estariam indicando cirurgias desnecessárias em troca de comissões.
Um relatório divulgado em 2011 pelo “Wall Street Journal” mostrou que cinco cirurgiões do Norton Hospital, no Kentucky, receberam, cada um, US$ 1,3 milhão da Medtronic, líder em dispositivos para cirurgia na coluna.
A empresa afirmou que o dinheiro se refere a royalties, porque os médicos ajudaram no desenvolvimento dos dispositivos. O curioso é que esses médicos estão entre os que mais indicam as cirurgias no sistema público de saúde americano, o Medicare.
Só os parafusos usados para perfurar a coluna custam US$ 2.000 cada um. Mas, segundo o Medicare, o custo de fabricação não passa de US$ 100.
“Você pode facilmente colocar US$ 30 mil em materiais durante uma cirurgia de hérnia de disco”, diz Charles Rose, cirurgião de coluna da Universidade da Califórnia que criou o grupo “Associação de Ética Médica” para combater os conflitos de interesse.
“Muitas cirurgias estão sendo feitas em situações em que não há evidência de que vão funcionar”, afirmou à Folha Rosemary Gibson, autora do livro “The Treatment Trap”.
TAMBÉM NO BRASIL
No Brasil, a situação é parecida, segundo o cardiologista Bráulio Luna Filho, conselheiro do Cremesp (Conselho Regional de Medicina). “O problema é que ninguém denuncia. Mas o que anda acontecendo é criminoso.”
Segundo ele, o Cremesp discute criar uma resolução estadual que discipline os conflitos de interesses na área de medicamentos e de dispositivos.
“Sabemos dos exageros, mas fazemos de conta que não sabemos”, diz Guilherme Barcellos, pesquisador especializado em conflitos de interesse.
Em 2010, o CFM (Conselho Federal de Medicina) publicou uma resolução que proíbe comissões para a prescrição de materiais implantáveis, órteses e próteses. A resolução também impede que o médico exija a marca do material a ser usado.
Fonte: Folha.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dores no pescoço: quiropraxia e exercícios são mais eficazes do que medicamentos

Dores no pescoço podem ser incômodas e persistentes. Segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), cerca de 5 milhões de brasileiros sofrem diariamente com o problema. Publicado no “The Annals of Internal Medicine”, um estudo norte-americano indica que a prática de exercícios simples e tratamento quiroprático -  que consiste na manipulação e ajustamento da coluna cervical - apresentam resultados melhores do que medicamentos no tratamento de dores no pescoço. 

A nova pesquisa analisou 272 adultos com dores persistentes na região do pescoço. Os voluntários foram divididos em três grupos: o primeiro foi submetido a sessões regulares de quiropraxia com profissional especializado. O segundo grupo ingeriu analgésicos, como paracetamol, e relaxantes musculares para cessar as dores. Já o terceiro grupo de voluntários praticou exercícios para o pescoço de simples execução, sob orientação de um fisioterapeuta, em casa.

Medicamentos são menos eficazes na redução da dor.

Em três meses de análise, os voluntários dos dois grupos que não consumiram medicamentos apresentaram melhora significativa quando comparados àqueles que ingeriram remédios para dor. Entre os voluntários que não ingeriram remédios para a dor, 57% dos que foram submetidos a tratamentos com quiropráticos e 48% dos voluntários que praticaram exercícios simples relataram redução de 75% das dores no pescoço. No grupo que consumiu analgésicos e relaxantes musculares a diminuição da dor não ultrapassou 33%. 

Os pesquisadores ainda alertam que o uso prolongado de medicamentos para redução de dores no pescoço pode causar problemas gastrointestinais. Também chamada de cervicalgia, as dores no pescoço são apontadas pela Ensp/Fiocruz como a maior causa para afastamentos no trabalho.


Por Renata Demôro

terça-feira, 18 de setembro de 2012

QUANDO O PROBLEMA VEM DA COLUNA...

Poucos sintomas atormentam tantas pessoas como dores nos ossos e articulações. Elas resultam de esforços repetitivos, posturas erradas e tensão, da falta de exercícios físicos e do excesso de peso. Quem quiser evitar danos permanentes, deve se prevenir com antecedência.
Estratégias contra o "pescoço duro"
Anualmente, entre 30 e 50% de pessoas de sociedades industrializadas queixam-se de dores nas vértebras da coluna cervical. Em decorrência desses sintomas, entre 11 e 14% dos casos registram limitação de movimentos. Como os órgãos dos sentidos localizados na cabeça são unidos com o restante do aparelho locomotor por meio da coluna cervical, os bloqueios que ocorrem na região do pescoço prejudicam toda a coordenação motora do corpo.

Na realidade, a coluna cervical é a parte de maior mobilidade do eixo central do corpo humano. Entretanto, nessa região os nervos raquidianos, que saem da medula espinhal e são responsáveis pelos braços, a cabeça e o tronco, estão muito próximos do entrelaçamento dos neurônios do sistema nervoso vegetativo e das artérias vertebrais que irrigam o cérebro. Movimentos bruscos, rigidez muscular e a pressão dos discos intervertebrais, ou ainda excrescências ósseas nas vértebras, contribuem rapidamente para uma compressão. Nessas eventualidades ocorrem as dolorosas síndromes da coluna cervical, que podem, inclusive, acarretar perigosas paralisias.

MÚSCULOS CONTRAÍDOS
Mulheres são afetadas por dores na nuca com maior frequência, e mais cedo na vida, do que os homens. Elas frequentemente exercem profissões que exigem uma postura que não é natural, por exemplo, à escrivaninha, diante do computador, ou na operação de máquinas industriais. O constante movimento para cima e para baixo da cabeça contrai os músculos trapézios, em forma de leque, que unem entre si a parte traseira da cabeça, as vértebras cervicais, as clavículas e as omoplatas. O tono muscular mais elevado provoca dores que se irradiam até os braços, a cabeça e o esterno. Essas contrações são chamadas de "síndrome cervical local".

Quando nervos raquidianos comprimidos são a origem das dores, fala-se de "síndrome cérvico-braquial". As causas podem ser uma arqueadura para a frente do anel fibroso do disco intervertebral, ou uma nova formação de matéria óssea nas bordas das extensões vertebrais cervicais, parecidas com ganchos. De acordo com a ramificação nervosa que está sendo comprimida, as dores se irradiam, mas a pessoa afetada também pode sentir formigamentos e falta de sensibilidade até os dedos.

Quando as artérias vertebrais ou o canal raquidiano são pressionados, ocorrem fortes crises de dores de cabeça, parecidas com enxaquecas, acompanhadas de sensações de tontura, zumbidos (tinnitus), além de perturbações visuais e de deglutição. Mas, ao contrário da verdadeira enxaqueca, nesses casos a intensidade da dor depende da postura da cabeça.

NADA COM VIOLÊNCIA
Síndromes cervicais e dores nos ombros são tratados inicialmente de modo conservativo, com aplicação de calor (banho quente, bolsa de água quente, um xale de lã) e medicamentos (analgésicos e relaxantes musculares, além de produtos contra inchaços). Isso melhora por pouco tempo o estado de irritação local, alivia a vértebra afetada e relaxa a musculatura contraída. A pressão também pode ser aliviada por meio da tração manual da coluna cervical, ou com a ajuda do chamado "colar de Glisson", aplicados por fisioterapeutas ou médicos. Massagens são recomendadas apenas quando a fase mais aguda da dor já cedeu. Na quiropraxia, são permitidas suaves manipulação de extensão, enquanto a manipulação da espinha cervical, que envolve uma enérgica torção do pescoço, deve ser evitada a todo custo. A acupuntura pode tirar as dores.

OPERAR SÓ EM CASO DE URGÊNCIA
Quando as dores são agudas, em geral injeções ajudam: raízes nervosas irritadas são acalmadas com anestésicos de efeito local; inflamações são reduzidas com soluções esteroides de cloreto de sódio. Mas nesse caso, é particularmente importante que a agulha seja introduzida corretamente, uma vez que, em situações raras, podem ocorrer lesões da pleura ou até um colapso pulmonar.

Os médicos tornaram-se mais cautelosos em relação a cirurgias da coluna cervical. Às vezes, elas são necessárias após acidentes ("síndrome do chicote"). Em todo o caso, elas são indicadas apenas quando as dores são insuportáveis, e quando há o surgimento de paralisias (após um prolapso do disco intervertebral) ou a ameaça de danos duradouros na medula espinhal. Nesses casos existe o perigo de que veias e artérias vitais de irrigação possam ser interrompidas. Nas chamadas cirurgias de descompressão, protuberâncias ósseas resultantes da artrose são lixadas ou as vértebras são "amarradas" entre si para que sejam estabilizadas (é a chamada "fusão"). Para isso, cavilhas de ossos substituem discos intervertebrais. Mas esses tipos de intervenções estão bem no fim da lista das tentativas terapêuticas (ultima ratio, expressão latina que pode ser trazida por 'último argumento', 'última opção').

NADAR E DESCONTRAIR
Exercícios isométricos para o fortalecimento da musculatura da nuca, natação regular de costas, frequentes pausas durante trabalhos realizados à escrivaninha, uma posição saudável ao dormir (evitar travesseiros muito cheios e grandes e não deitar de bruços!) e um guidão não muito baixo na bicicleta podem proteger o pescoço de danos e lesões.
A COLUNA CERVICAL
A SÍNDROME CÉRVICO-BRAQUIAL persegue os afetados até no sono. Nesse caso, as dores descem do pescoço passando pelo ombro e chegam até a mão. A causa frequentemente é o encolhimento (atrofia) dos discos intervertebrais, cuja função amortecedora diminui, expondo as vértebras a pressões maiores. Estas, por sua vez, reagem com a formação de novos tecidos ósseos. Resultado: hérnias ou calcificações (osteófitos, vulgarmente chamados de "bicos de papagaio") que aparecem nas bordas das vértebras endurecem o pescoço e pressionam os nervos espinais bem como a medula. Medidas preventivas: treinamento muscular e redução de estresse

A COLUNA LOMBAR
TUDO COMEÇA COM a protrusão, a projeção para frente do disco intervertebral. Ela resulta de uma pressão excessiva sobre a col una vertebral inferior, a região lombar. O núcleo pulposo, gelatinoso, do disco intervertebral começa a pressionar cada vez mais contra a parede do anel fibroso que o encerra. Formam-se pequenas rupturas e, em dado momento, o anel se rompe (prolapso): o núcleo pulposo é expelido para o interior raquidiano e comprime os nervos. Ou pode ocorrer uma hérnia sequestrada: quando um fragmento herniado migra para cima ou para o interior do forame. Recomendação para estes casos: fortalecimento e reconstrução da musculatura costal.

DESGASTE PRECOCE
Nossos amortecedores se desgastam rapidamente. Enquanto em uma criança pequena os discos intervertebrais ainda são alimentados com nutrientes por meio de vasos sanguíneos, essas canalizações de abastecimento se perdem em razão da pressão do aprender a andar. A partir desse momento, o disco intervertebral tem de se alimentar por osmose: ele suga seminutrientes de suas proximidades, e expele novamente produtos residuais resultantes - uma transformação que, nitidamente, piora a qualidade de seus tecidos e o sistema de alimentação. Além disso, o teor de água no núcleo do disco intervertebral cai de 90% no primeiro ano de vida para 75% na oitava década. A redução da capacidade amortecedora e diminuição da absorção de nutrientes já levam, a partir dos 30 anos, a um desgaste progressivo. Aos poucos o disco intervertebral vai murchando e acaba secando. O seu anel fibroso pode se romper e partes do núcleo gelatinoso se projetam para fora dele pressionando os nervos próximos.

APERTO ARRISCADO
Na área da coluna vertebral inferior nervos espinais, ou raquidianos, saem dos chamados forames intervertebrais (as aberturas formadas pela articulação de duas incisuras vertebrais) que se estendem pela bacia e as pernas. Quando o corte transversal desses orifícios diminui porque nos inclinamos para o lado ou para trás e os maltratados discos intervertebrais não conseguem mais manter uma distância da vértebra, o espaço fica realmente apertado.

Setenta e cinco por cento de todos os problemas lombares originam-se precisamente aqui. Um abaulamento do disco intervertebral pode comprimir os nervos (a chamada protrusão); o núcleo gelatinoso do disco intervertebral pode ser completamente pressionado para fora de seu invólucro (prolapso); ou apenas uma pequena parte se separa e migra (sequestro). De vez em quando, articulações vertebrais são comprimidas e então friccionam dolorosamente (síndrome facetaria). Como todos esses processos ocorrem em um espaço altamente limitado, podendo tocar tangencialmente as fibras nervosas responsáveis por regiões muito maiores do corpo, o diagnóstico preciso muitas vezes é complicado. As chamadas "síndromes de dores não específicas" se irradiam por músculos e pele, pela região lombar e os pés, pela bacia e as articulações dos joelhos e podem, através de uma reação em cadeia, espalhar-se inclusive pelas regiões superiores do corpo. Hoje em dia, os procedimentos médicos de imagens são considerados menos elucidativos, porque as modificações que podem ser constatadas objetivamente na coluna vertebral e dores individuais raramente combinam. Muitas pessoas têm um problema de hérnia de disco (ou prolapso de disco intervertebral) e se dão conta disso.

Assim, muitas vezes as crises causadas por hérnias de disco ou outros problemas vertebrais só são tratadas de acordo com o procedimento de "tentativa e erro" (trial and error, em inglês): conservativamente com repouso ou ginástica e medicamentosamente com analgesia local através de injeções de procaína ou o emprego de corticoides (particularmente cortisona). A cirurgia aberta, na qual todo um disco intervertebral é extraído, dando origem a excrescências granosas, em geral é evitada. O procedimento padrão para retirar uma hérnia de disco, ou o tecido excedente de um disco intervertebral, é a microcirurgia, na qual os cirurgiões introduzem instrumentos e iluminação por um funil em uma pequena incisão e controlam a operação por meio de um microscópio. 
Fonte: Revista Geo (fisioterapia.com)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

NTC Vertebral na BioCare

Em CarangolaNúcleo de Tratamento da Coluna Vertebral (NTC Vertebral), é encontrado na:



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Dr Igor Amorim do Couto
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Coluna Saudável

Alguns descuidos durante nossa infância e juventude, podem ocasionar diversos problemas na coluna, mas com pequenas atitudes no dia a dia podemos prevenir tais problemas.

A Coluna Vertebral, é a parte do nosso corpo que menos dá sinais de que esta sendo sobrecarregada e justamente por isso esquecemos de adotar medidas preventivas para evitar que ela venha a gerar sintomas nada agradáveis.

Cuidados com a postura na hora de sentar, apanhar um peso no chão e até mesmo deitar para dormir, poderiam ser suficientes para diminuir ou prorrogar doenças da coluna.

Manter uma vida com atividade saudável, com prática de exercícios físicos, incluir alongamentos na rotina diária para manter um corpo mais flexível,

  •  No trabalho: utilizar cadeiras com encosto não reclinável e com apoio para os braços, sempre manter pés no chão, quando for agachar manter a coluna ereta; 
  • Em casa: não dormir de bruço (de barriga para baixo) e não utilizar colchão muito mole; dormir sempre de lado
  • Se estudante: evitar o excesso de peso na mochila, sempre utilizar as duas alças da mesma e bem ajustadas.
O Fisioterapeuta Quiropraxista tem conhecimento necessário e pode ajudar na prevenção atuando na manutenção da boa mobilidade da coluna evitando áreas de fixação que geram compensações em regiões próxima provocando dores.

Chega de dores!
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Dr Igor Amorim do Couto
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PLANO DE SAÚDE x PARTICULAR x SUS

Quais são as reais diferenças entre os atendimentos de Fisioterapia? Saiba mais sobre cada tipo de atendimento antes de decidir qual é a forma de Fisioterapia que você irá escolher.
Muitos escutam os profissionais de Fisioterapia se queixando dos baixos salários da área, por outro lado, muitos profissionais estão satisfeitos com o valor que recebem. Mas qual é o real problema? Na realidade o problema são os valores repassados pelos planos de saúde e SUS. Ou seja, o problema da Fisioterapia acaba virando um círculo vicioso, onde se inicia pelos baixos valores repassados aos profissionais, para compensar, esse Fisioterapeuta terá que atender muitos pacientes por hora e o resultado disso é um tratamento não muito eficiente. Aí surge a fama de que “Fisioterapia não funciona”, “Fisioterapia não faz efeito”, “o Fisioterapeuta era ruim”...

E dá pra ser um ótimo profissional ganhando R$ 4,00 a hora? Sim, isso mesmo, o valor não está errado. Muitos recebem na média de R$ 4,00 por hora. Então, se o profissional resolver realizar um atendimento personalizando, como deveria ser, aos pacientes de plano de saúde, trabalhando 40 horas semanais, irá receber R$ 640,00 por mês. Esse é o valor que ele irá receber se fizer um atendimento como deveria. Isso porque não foi calculado as faltas de paciente. E aí vem a pergunta, é viável? É certo uma pessoa que fez quatro anos de faculdade pagando em média R$ 1.000,00 por mês e pós-graduada, receber, muitas vezes, menos que um salário mínimo?

É por isso que o profissional se obrigada a atende muitos pacientes por hora e com isso sim, às vezes a Fisioterapia não surge o efeito esperado pelo paciente e profissional.

Então, em um atendimento de plano de saúde, geralmente a sala tem mais pacientes realizando a Fisioterapia ao mesmo tempo. Cada um com um tipo de exercício de acordo com a patologia referida. A Fisioterapeuta fica a disposição para quando precisar dar o apoio. Não é possível criar um vínculo tão grande com o profissional igual ao atendimento particular. Os resultados demoram um pouco mais a aparecer e a clínica e o profissional são focados em conseguir quantidade. A manutenção dos equipamentos é constante e muitas vezes os pacientes acabam por não poder utilizar o equipamento, pois já está sendo utilizado.

O SUS não fica muito longe da realidade dos planos de saúde. A diferença é que em algumas regiões do Brasil, o SUS acaba pagando melhor que muitos planos. Outra diferença que pode ter é nos equipamentos utilizados, que podem ser muito antigos. Além disso, o sistema do SUS geralmente funciona por chamada. Por ter muitos pacientes realizando a Fisioterapia, muitas vezes não há vagas. Então o paciente deve esperar ser chamado para iniciar as sessões de Fisioterapia. Mas essa espera pode ser longa, piorando a situação da patologia.

O que vemos por aí é que por ter plano de saúde, os pacientes acabam não cogitando a ideia de fazer a Fisioterapia em clínicas particulares. Mas esquecem do fato que um tratamento particular acaba sendo mais personalizado. Muitos pacientes conseguem o resultado esperado em apenas 10 ou 20 sessões. O vínculo com o profissional acaba sendo maior, o que ajuda na hora de descobrir algo de errado (saber a história e a rotina do paciente é essencial para o tratamento). Os equipamentos por sua vez, podem ser mais modernos e mais calibrados e o foco desse profissional fica em alcançar a qualidade do atendimento e o resultado.

O que os planos de saúde e o SUS deveriam ter em mente é que os mais prejudicados pelo repasse mínimo aos Fisioterapeutas são eles mesmos. Com um atendimento sem ser personalizado, o paciente acaba por fazer mais sessões de Fisioterapia. Consequentemente, acaba dando mais gastos.
Fonte: Fisioterapia.com

terça-feira, 10 de julho de 2012

Quiropraxia na Fibromialgia

A Fibromialgia é um diagnóstico cada vez mais comum e inclusive vem ganhando espaço na mídia pelo fato de ser grande o número de pessoas com sintomas. Apesar de ainda não ter uma causa concreta conhecida ela produz sintomas de dor difusas pelo corpo em pontos isolados, mas sempre com mais de uma ponto doloroso. Predominantemente atinge o sexo feminino (80% a 90% dos casos), com um pico de incidência entre os 30 e os 50 anos de idade, podendo manifestar-se em crianças, adolescentes e indivíduos mais idosos. 
Diferentes fatores podem desencadear os sintomas da Fibromialgia, como: doença graves previamente instalada, traumas emocionais ou físicos, alterações hormonais, podendo estar separadas ou mesmo em conjunto.
Como a Quiropraxia pode ajudar no tratamento? Lembrando que será sempre multiprofissional.
Os ajustes proporcionados pela técnica da Quiropraxia promovem o aumento da mobilidade, flexibilidade e diminuição da dor. Pois aliviam as tensões musculares e facilitam a perfeita movimentação articular, diminuindo os desarranjos que geram adaptações que consequentemente acarretam dores.

Acabe com as dores!
Marque uma avaliação.

Dr Igor Amorim do Couto
(32) 8489-1912/(32) 9122-7525

* Pontos de dor na Fibromialgia


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Quiropraxia no Esporte

A Quiropraxia além de todos os benefícios já conhecidos como método de tratamento de inúmeras patologias, tem sido muito utilizada também no esporte.
Muitos clubes de futebol da Europa, Equipes de ciclismo, do atletismo e muitos outros esporte já utilizam os benefícios dos ajustes da Quiropraxia, tanto na prevenção, quanto na Reabilitação de quadros álgicos.
No Esporte a Quiropraxia corrige desarranjos biomecânicos através de ajustes articulares visando a liberação dos tecidos moles permitindo assim um funcionamento harmônico e com toda a amplitude de movimento do sistema neuro-muscular-esquelético.
A aplicação dos ajustes será de acordo com a atividade praticada pelo atleta, sendo específico para cada modalidade, seja o atleta profissional ou amador.
Na Europa a manipulação da coluna vertebral é essencial nos treinamentos e competições, e por esse motivo a maioria dos clubes de futebol da Europa mantém em seu quadro de funcionários um Quiropraxista.
Os pioneiros em utilizar quiropraxistas foram os Americanos que incluíram essa especialidade em suas equipes no ano de 1980.
Atletas como Lance Armstrong, Tiger Woods, A C Milan (Time de Futebol), RadioShack (Equipe de Ciclismo) e muitos outros já utilizam a Quiropraxia e todos eles relatam que obtiveram uma grande melhora na eficiência.
Vale lembrar que no Brasil a Quiropraxia é uma especialidade do Fisioterapeuta (RESOLUÇÃO Nº 220, DE 23 DE MAIO DE 2001, Publicada no D.O U. Nº 108 de 05/06/01 Seção I, página 46
Dispõe sobre o reconhecimento daQuiropraxia e da Osteopatia como especialidades do profissional Fisioterapeuta e dá outras providências.)

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Dr. Igor Amorim do Couto
(32) 8489-1912/(32) 9122-7525  

domingo, 27 de maio de 2012



O que é Espondilolistese?
É um deslizamento de um corpo vertebral no sentido anterior, posterior ou lateral em relação à vértebra de baixo. Este escorregamento para frente de uma vértebra em relação à outra subjacente ocasiona dor ou sintomatologia de irritação de raiz nervosa.


Classificação
A mais aceita é a classificação de Wiltse e Bradford que tem como diferencial a etiologia do escorregamento vertebral. As listeses são divididas em 5 grupos da seguinte forma – Displásica – Anomalia da porção superior do sacro ou do arco de L5, Ístmica – Lesão do istmo vertebral por fratura de fadiga, Degenerativa – Secundária a processo degenerativo do disco ou articulação intervertebral posterior, Traumática – Fratura aguda do arco posterior da vértebra, Patológica – Enfermidade óssea que acomete o arco posterior (tumor ósseo, etc).
Estes deslizamentos vertebrais foram classificados por Meyerding conforme sua intensidade. Grau I de zero a 25%, Grau II de 25% a 50%, Grau III de 50% a 75% e Grau IV de 75% a 100%. O Grau V seria a pitose vertebral.

Sintomas
Dor Lombar, dor irradiada (dor Ciática), dor nas pernas ao caminhar, formigamento, encurtamento dos músculos posteriores das pernas, perda de força e coordenação dos movimentos e até mesmo a incapacidade de andar.

Causas da Espondilolistese
A espondilolistese degenerativa ocorre em adultos e idosos, pois é provocada pelo desgaste das articulações facetárias, como parte do quadro de degeneração da coluna.
A espondilolistese ístmica ocorre por um defeito das articulações facetárias, que pode ser de natureza congênita ou devido a lesões ocorridas na infância. Como pode ser por uma má-formação congênita, a espondilolistese ístmica é comum na infância e adolescência.

Diagnóstico e exame
O diagnóstico da espondilolistese é feita através do exame de imagem (Raio-x ou Ressonância Magnética)

Tratamento
O tratamento inicial visa o controle da dor e consiste em medicação, exercícios e fisioterapia. O tratamento não-cirúrgico é a escolha inicial na maioria dos casos de espondilolistese. As terapias manuais (Quiropraxia) envolvem manipulação da coluna vertebral e articulação sacroilíaca, músculo-energia e alongamento dos músculos afetados. Exercícios de estabilização lombopélvica, fortalecimento dos músculos posturais e alongamento dos isquiotibiais e psoas também foram considerados importantes. O paciente deve ser avaliado individualmente em seu quadro clínico e radiográfico para determinação do plano de tratamento. Dentre as opções conservadoras de tratamento encontradas, nenhuma se mostrou conclusivamente superior às outras e todas podem ser incluídas no tratamento sintomático de pacientes com espondilólise/listese. 
Tratamento quiroprático: o ajuste não é contra-indicado, manipulação da articulação adjacente, evitando-se a envolvida. Em alguns casos manipula-se a região sacro-ilíaca. Na maioria dos casos os ajustes são reduzidos após melhora dos sintomas devido a baixa estabilidade estrutural.
Cirúrgico: (Na falha dos tratamentos conservadores ou alterações neurológicas)
Fusão (Artrodese)
Fixação Dinâmica


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terça-feira, 8 de maio de 2012


Hérnia de Disco: dúvidas comuns
1. Por que a Hérnia de disco provoca dor na perna ou no braço?
O disco está colocado na coluna exatamente na frente dos nervos que saem para distribuir-se nas pernas ou braços, e quase sempre que o núcleo 'escapa' de dentro do anel ele se dirige para trás, provocando uma compressão sobre a raiz nervosa correspondente. Quando a Hérnia está na região lombar, ela afeta as raízes que vão para as pernas, quando esta na região cervical (pescoço), ela afeta as raízes que vão para os braços. Essa lesão da raiz nervosa que se dirige à perna ou braço é a responsável pelo sintoma de dor no membro.
2. O que é ciático? E dor ciática?
Ciático é o nome do principal nervo do membro inferior. Esse nervo forma-se da união de várias raízes nervosas que saem da coluna. Ele começa mais ou menos na altura da nádega e se distribui por todo o membro inferior. A dor provocada por problemas no nervo ou nas raízes nervosas da região lombar, que são as que formam o nervo, é conhecida como dor ciática ou ciatalgia. Uma das causas mais comuns de dor ciática é a Hérnia de disco lombar.
3. Toda a dor na perna é uma dor ciática?
Não, o termo dor ciática aplica-se apenas àquelas dores provocadas por problemas no nervo ou suas raízes. Existem vários outros tipos dor na perna, e mesmo várias doenças que podem provocar dores parecidas com a dor ciática, chamadas falsa ciáticas ou pseudo-ciáticas.
4. Qual é a causa da Hérnia de disco?
A Hérnia é resultado de um desgaste do disco, e esse desgaste está relacionado a vários fatores, como estrutura genética do indivíduo, atividade física, peso, tipo de trabalho, etc.. Não existe Hérnia causada apenas por um fator isolado, mesmo nos casos em que a Hérnia se manifesta depois de um acidente ou esforço, costumam existir outros fatores a que contribuíram anteriormente para o problema.
5. Qual o tratamento da Hérnia de disco?
Na maioria dos casos o tratamento é conservador, não cirúrgico, consistindo de fisioterapia e medicação para a dor e inflamação do nervo, seguidos de programas de exercícios. A cirurgia é reservada para os casos em que o tratamento conservador não surte o efeito desejado ou em que o nervo está muito lesado e necessita ser descomprimido com urgência.
6. Quais os exercícios certos para fazer em casos de Hérnia de disco?
Não existe uma fórmula, os exercícios devem ser prescritos para cada caso, por um profissional capacitado para julgar as necessidades e capacidades de cada paciente. Há vários tipos de exercícios para todos os gostos, mas, via de regra, todos visam alongar os músculos e ligamentos, aumentar o movimento das articulações, e reforçar a musculatura das costas e da barriga.
fonte: http://www.wgate.com.br/fisioweb

Escoliose está entre as principais causas das dores nas costas


A coluna, vista por detrás deve ser "reta", sendo a escoliose uma deformação da coluna onde ela desvia para um dos lados.

A escoliose é um desvio tridimensional (nas três dimensões) da coluna; o que significa que a coluna além de desviar para um dos lados também faz rotação e inclinação.

As curvas escolióticas podem ser em “C” quando ocorrem para um único lado, ou em “S” quando a coluna se curva para um lado e em seguida para o outro. Escolioses “leves” não caracterizam um problema propriamente dito, e raramente apresentam sintomas. Porém em casos mais severos, os pacientes podem necessitar de cirurgia. Por isso é sempre importante um acompanhamento multidisciplinar.



Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 80% da população tem, pelo menos, duas crises de coluna durante a vida. No Brasil, não há números precisos, mas os especialistas não têm dificuldade em apontar a escoliose - um tipo de desvio da coluna - entre as principais causas das dores nas costas. Dores que muitas vezes só vão surgir na vida adulta e, quase sempre, têm origem na infância e na adolescência.

Inúmeras vezes não se conhecem as causas ou razões da escoliose e nesses casos diz-se que a escoliose é idiopática.

Numa época em que temos inúmeros métodos de exames por imagens que proporcionam uma nítida visão da coluna vertebral, ainda se busca explicação para as causas do problema. Fatores genéticos e comportamentais não podem ser desprezados, mas não explicam tudo.

Atividades diárias, tais como: subir escadas, abaixar, sentar-se para trabalhar, praticar atividades físicas podem ficar seriamente comprometidos quando a coluna possui alguma deformação.

Alterações nas articulações sacro ilíacas, algumas áreas de fixações, principalmente nas "zonas" de interseção entre a coluna Sacral e Lombar, Lombar e Torácica e Torácica e Cervical podem levar a algumas compensações nas áreas proximais, numa tentativa de promover a mobilidade da coluna, e com isso as curvaturas não fisiológicas da coluna aparecem para manter a horizontalidade do olhar e para tentar manter os ombros alinhados. 

Tratamento

O tratamento Fisioterapêutico, pode utilizar varias técnicas. Dentre elas a Quiropraxia, o Pilates, a massagem e outras técnicas que viabilizem a correção da escoliose.

Os Fisioterapeutas Quiropraxistas são qualificados para avaliar, determinar a possível causa, medir os graus da escoliose e em seguida sugerira melhor intervenção terapêutica com o objetivo de diminuir esses graus, ou seja, diminuir a curvatura, “alinhando” melhor a coluna. Para isso, é necessário a freqüência e disciplina no tratamento, para que seja possível gerar condições favoráveis à recuperação do corpo.

O tratamento com a Quiropraxia é personalizado de acordo com a necessidade de cada paciente, mas normalmente utilizam de ajustes na coluna, orientações para uma melhor postura e para a prática de atividades físicas rotineiras de maneira adequada, tração e “movimentos de realinhamento”.

Nos casos considerados severos onde há um comprometimento com ângulo de curvatura superior a 10º pode ser indicado o tratamento cirúrgico, mas apenas 5% são necessárias esse tipo de intervenção.

É sempre muito indicada a atividade multidisciplinar com profissionais como os Fisioterapeutas e Professores de Educação Física e Médicos para o melhor tratamento do caso.


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