domingo, 27 de maio de 2012



O que é Espondilolistese?
É um deslizamento de um corpo vertebral no sentido anterior, posterior ou lateral em relação à vértebra de baixo. Este escorregamento para frente de uma vértebra em relação à outra subjacente ocasiona dor ou sintomatologia de irritação de raiz nervosa.


Classificação
A mais aceita é a classificação de Wiltse e Bradford que tem como diferencial a etiologia do escorregamento vertebral. As listeses são divididas em 5 grupos da seguinte forma – Displásica – Anomalia da porção superior do sacro ou do arco de L5, Ístmica – Lesão do istmo vertebral por fratura de fadiga, Degenerativa – Secundária a processo degenerativo do disco ou articulação intervertebral posterior, Traumática – Fratura aguda do arco posterior da vértebra, Patológica – Enfermidade óssea que acomete o arco posterior (tumor ósseo, etc).
Estes deslizamentos vertebrais foram classificados por Meyerding conforme sua intensidade. Grau I de zero a 25%, Grau II de 25% a 50%, Grau III de 50% a 75% e Grau IV de 75% a 100%. O Grau V seria a pitose vertebral.

Sintomas
Dor Lombar, dor irradiada (dor Ciática), dor nas pernas ao caminhar, formigamento, encurtamento dos músculos posteriores das pernas, perda de força e coordenação dos movimentos e até mesmo a incapacidade de andar.

Causas da Espondilolistese
A espondilolistese degenerativa ocorre em adultos e idosos, pois é provocada pelo desgaste das articulações facetárias, como parte do quadro de degeneração da coluna.
A espondilolistese ístmica ocorre por um defeito das articulações facetárias, que pode ser de natureza congênita ou devido a lesões ocorridas na infância. Como pode ser por uma má-formação congênita, a espondilolistese ístmica é comum na infância e adolescência.

Diagnóstico e exame
O diagnóstico da espondilolistese é feita através do exame de imagem (Raio-x ou Ressonância Magnética)

Tratamento
O tratamento inicial visa o controle da dor e consiste em medicação, exercícios e fisioterapia. O tratamento não-cirúrgico é a escolha inicial na maioria dos casos de espondilolistese. As terapias manuais (Quiropraxia) envolvem manipulação da coluna vertebral e articulação sacroilíaca, músculo-energia e alongamento dos músculos afetados. Exercícios de estabilização lombopélvica, fortalecimento dos músculos posturais e alongamento dos isquiotibiais e psoas também foram considerados importantes. O paciente deve ser avaliado individualmente em seu quadro clínico e radiográfico para determinação do plano de tratamento. Dentre as opções conservadoras de tratamento encontradas, nenhuma se mostrou conclusivamente superior às outras e todas podem ser incluídas no tratamento sintomático de pacientes com espondilólise/listese. 
Tratamento quiroprático: o ajuste não é contra-indicado, manipulação da articulação adjacente, evitando-se a envolvida. Em alguns casos manipula-se a região sacro-ilíaca. Na maioria dos casos os ajustes são reduzidos após melhora dos sintomas devido a baixa estabilidade estrutural.
Cirúrgico: (Na falha dos tratamentos conservadores ou alterações neurológicas)
Fusão (Artrodese)
Fixação Dinâmica


Dr Igor Amorim do Couto
(32) 8489-1912/(32) 9122-7525

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