A nova pesquisa analisou 272 adultos com dores persistentes na região do pescoço. Os voluntários foram divididos em três grupos: o primeiro foi submetido a sessões regulares de quiropraxia com profissional especializado. O segundo grupo ingeriu analgésicos, como paracetamol, e relaxantes musculares para cessar as dores. Já o terceiro grupo de voluntários praticou exercícios para o pescoço de simples execução, sob orientação de um fisioterapeuta, em casa.
Medicamentos são menos eficazes na redução da dor.
Em três meses de análise, os voluntários dos dois grupos que não consumiram medicamentos apresentaram melhora significativa quando comparados àqueles que ingeriram remédios para dor. Entre os voluntários que não ingeriram remédios para a dor, 57% dos que foram submetidos a tratamentos com quiropráticos e 48% dos voluntários que praticaram exercícios simples relataram redução de 75% das dores no pescoço. No grupo que consumiu analgésicos e relaxantes musculares a diminuição da dor não ultrapassou 33%.
Os pesquisadores ainda alertam que o uso prolongado de medicamentos para redução de dores no pescoço pode causar problemas gastrointestinais. Também chamada de cervicalgia, as dores no pescoço são apontadas pela Ensp/Fiocruz como a maior causa para afastamentos no trabalho.
Por Renata Demôro
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